Maria Padilha das Almas
|
|
Ela hoje se apresenta como pomba-gira, ligada aos ritos africanos difundidos no Brasil principalmente a partir dos terreiros da Bahia e do Rio de Janeiro, mas Maria Padilha , na verdade, nasceu na Espanha, onde foi amante do rei Dom Pedro I de Castela, conhecido como “ o Cruel”, ou “ o Justiceiro”.Dom Pedro I assumiu o trono de Castela e Leão em 1350, mas tinha especial fascinação por Sevilha, ao sul da Espanha, impregnada pela cultura árabe, resultado de séculos de ocupação moura. Lá conheceu a jovem Padilha e por ela se apaixonou loucamente. Padilha foi incansável nas artes dos feitiços que levaram o rei não só a cair de amores por ela, como também a abandonar a esposa, Dona Maria Blanca de Borbón, vinda da França. O coração de sua majestade só teve uma dona, que se chamava Maria Padilha.A história de amor e paixão entre Maria Padilha e o Rei se espalharam por toda a Península Ibérica. Pelos idos de 1700,começou a despertar o interesse das feiticeiras em Lisboa, Portugal, que faziam conjuros e feitiços, invocando Padilha, que participava já em espírito. Algumas dessas mulheres chamadas de bruxas pela Igreja e perseguidas pela Inquisição, foram mandadas à fogueira, outras degredadas para o Brasil, mais especificamente para Pernambuco, e com elas veio a fama de Maria Padilha.A primeira vez que Maria Padilha se manifestou no Brasil, de acordo com pesquisas feitas pela escritora Maria Helena Farelli, foi num toré, um ritual em que as pessoas buscam remédio para suas doenças e conselhos dados pelos caboclos. Baixou no médium, pediu um cigarro, falou em língua estrangeira e se identificou, gargalhando. Voltou a se manifestar em outras situações, até que descobriu o Maracatu, um cortejo de origem africana, onde identificou na festa uma série de signos e símbolos que a faziam recordar sua Espanha natal. Esta estabelecida de vez a ligação entre os rituais afro-brasileiros e o mito de Maria Padilha.Padilha incorporou em festas na Bahia e no Rio de Janeiro e hoje baixa em terreiros de todo o País! Existem sete falanges de Maria Padilha:1. Maria Padilha das Almas 2. Maria Padilha da Encruza 3. Maria Padilha da Boca de Fogo 4. Maria Padilha Sete Saias 5. Maria Padilha Menina 6. Maria Padilha da Calunga 7. Maria Padilha Rainha do Candomblé |
|
MARIA PADILHA
Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé traz consigo o dom do encantamento de amor é muito procurada pelas pessoas que sofrem de paixões não correspondidas. E suas oferendas são compostas geralmente de cigarros champanhe rosas vermelhas perfumes anéis e gargatilhas batom pentes espelho farofa feita com azeite de dendê suas obrigações são geralmente arriadas nas encruzilhadas de T. Mulheres que trabalham com esta entidade são geralmente belas bonitas atraentes e sensuais são dominadoras e de personalidade muito forte sabem amar como ninguém mas com a mesma facilidade sabem odiar seus parceiros amorosos. Maria Padilha é protetora das prostitutas gostam do luxo e do sexo adora a lua mas odeia o sol suas roupas são geralmente vermelhas e pretas igualmente seus colares e sua coroa suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos E mulher de sete exu rainha dos cabarés e das encruzilhadas suas cantigas geralmente falam de homens, amores, lamentações. |
HISTÓRIA I